11/09/2025 08h51 ⟳ Atualizada em 11/09/2025 às 08h51
Nesta quinta-feira, completam-se 24 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, data que entrou para a história como um dos momentos mais marcantes e trágicos do século XXI.
Naquela manhã, os Estados Unidos foram surpreendidos por uma série de ataques coordenados pelo grupo extremista Al-Qaeda. Quatro aviões comerciais foram sequestrados: dois colidiram contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, um atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano, em Washington, e o quarto caiu em um campo na Pensilvânia, após a reação heroica dos passageiros.
O impacto foi devastador: quase 3 mil pessoas morreram e mais de 6 mil ficaram feridas. Além das vítimas diretas, os atentados deixaram marcas profundas nos sobreviventes, familiares e em toda a sociedade americana e mundial. As imagens do colapso das torres se tornaram um símbolo da vulnerabilidade diante do terrorismo.
Consequências globais
O 11 de Setembro provocou uma mudança geopolítica sem precedentes. O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de George W. Bush, declarou a chamada “Guerra ao Terror”, que levou às invasões do Afeganistão (2001) e do Iraque (2003). As políticas de segurança interna também se intensificaram, com novos protocolos em aeroportos, vigilância digital e endurecimento das leis antiterroristas.
O atentado ainda transformou as relações internacionais, influenciando decisões políticas, econômicas e militares em diversos países. Muitos especialistas apontam que os efeitos daquele dia ainda se refletem no cenário atual, seja no combate ao extremismo, seja na forma como os governos lidam com a segurança e a diplomacia.
Memória e homenagem
Todos os anos, cerimônias emocionantes são realizadas em Nova York, Washington e na Pensilvânia. Familiares e autoridades lembram os nomes das vítimas e ressaltam a importância da memória coletiva. No Memorial e Museu do 11 de Setembro, construído no local das antigas Torres Gêmeas, visitantes do mundo inteiro prestam homenagens e refletem sobre as consequências do ataque.
Um legado de resiliência
Passados 24 anos, a data continua sendo um marco de dor, mas também de resistência. Para os norte-americanos, o 11 de Setembro não é apenas um dia de luto, mas também de reafirmação da capacidade de enfrentar crises e de manter vivo o compromisso com a liberdade e a paz.