Foi dada a largada para a 25ª campanha de vacinação contra a gripe em todos os municípios catarinenses, que começa nesta segunda-feira (10) e vai até 31 de maio.
Neste ano, o Estado já registrou 35 casos da doença, a maior parte por influenza A (H1N1), e seis mortes, segundo o último balanço realizado pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).
Conforme a SES (Secretaria de Estado da Saúde), a campanha não vai dividir o calendário e realizará a vacinação em uma só etapa para todos os grupos prioritários. Isso porque, no ano passado, a cobertura vacinal ficou em somente 63,4% e a meta é atingir pelo menos 90% de cada um dos grupos.
A vacina oferecida pela secretaria é a trivalente, que protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. Ela pode ser aplicada junto com outras vacinas do calendário nacional de vacinação, inclusive a da Covid-19.
Vale lembrar que a vacina contra a influenza não transmite a doença, já que é produzida com vírus morto e “demora de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada”, afirma a pasta.
Desafio é alcançar a meta de vacinação
Para a gerente de imunização da Dive/SC, Arieli Fialho, o maior desafio deste ano é alcançar a meta de vacinação.
“A gente tem percebido uma queda nas coberturas vacinais de forma geral, impactando também na vacinação contra a influenza, o que nos preocupa. Em breve chega o inverno, época de aumento da circulação dos vírus respiratórios, como o da gripe. Então, é importante que, especialmente a população mais vulnerável esteja protegido da doença para evitar casos graves, hospitalizações e mortes”, destaca.
O público-alvo da campanha é de 2.887.025 milhões de pessoas, formado pelos seguintes grupos prioritários:
- crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
- trabalhadores da saúde;
- gestantes e mães até 45 dias após o parto;
- idosos com 60 anos ou mais;
- professores de escolas públicas e privadas;
- povos indígenas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- pessoas com deficiência permanente;
- profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas;
- caminhoneiros;
- trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- trabalhadores portuários;
- funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.