[dropcap]O[/dropcap] produtor Acari Amorim, um dos pioneiros dos vinhos de altitude em São Joaquim pela Vinícola Quinta da Neve, vai assumir, pela segunda vez, a presidência da Associação da Associação dos Produtores de Vinho de Altitude de Santa Catarina. Já nesta sexta-feira, a nova diretoria, que vai tomar posse oficialmente no dia 31 de agosto, recebe o ministro do turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, para um roteiro de visitas as vinícolas. O ministro vai conhecer o potencial do enoturismo e do turismo como um todo na região da altitude de Santa Catarina.
Acari Amorim pretende dar um novo dinamismo para a Associação e se integrar na agenda de desenvolvimento econômico e social de São Joaquim e dos demais municípios da região serrana. Ele assume já com a definição de realizar, em março de 2019, a sexta Vindima de Altitude, o evento cultural que marca a colheita desses vinhos. “A Vindima de altitude tem que marcar o calendário turístico, não só de Santa Catarina, mas de todo o país. Num mês de baixa do turismo, a festa da colheita das uvas da altitude catarinense, durante o mês de março, pode atrair turistas de todo o país e ativar diferentes cidades da serra nesse período”, avalia Acari Amorim que foi o principal responsável pela realização das três primeiras Vindimas.
O novo presidente pretende criar novas bases de profissionalização da Associação para que ela seja auto-suficiente em recursos e possa assim estimular e garantir o padrão e a percepção de qualidade dos vinhos da altitude. A continuidade do processo em busca da IG ( Indicação Geográfica) e da (DO) Denominação de Origem dos vinhos de altitude será um dos principais foco da nova diretoria. “Estamos completando os 15 primeiros anos de lançamento dos primeiros vinhos. Nesse curto período já conseguimos o que muitas regiões no mundo levaram mais de 100 anos, porque apostamos na qualidade, não na quantidade. Sem dúvida, criamos um novo ciclo de desenvolvimento na serra catarinense, porque o enoturismo e o turismo como um todo é uma atividade altamente agregadora de valor, que gera uma grande cadeia de empregos e renda, envolvendo hotéis, pousadas, restaurantes, cafés e deferentes equipamentos e serviços para receber e manter o turista na região. É essa renda , os impostos que geram em cada cidade, que vai garantir diferentes serviços de qualidade para a população local”, garante Acari Amorim.