O Dia Mundial da Amamentação foi criado para promover e fortalecer a prática da amamentação natural, com o objetivo de combater a desnutrição infantil, além de possibilitar a criação de bancos de leite para crianças que não têm condições de serem amamentadas por suas mães.
O leite materno é um alimento completo, capaz de oferecer todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento do recém-nascido. Pesquisas mostram que a amamentação também é um dos grandes aliados na redução da mortalidade infantil. Além dos laços afetivos com a mãe, a amamentação é a forma da criança receber cálcio, fósforo e ferro, além de outros nutrientes importantes para que tenha um crescimento saudável. Garante a boa formação óssea, que vai do nascimento até os trinta e cinco anos de idade
“A amamentação fez sentir que sem mim minha filha não viveria. É uma sensação muito boa, fortalece o vínculo entre mãe e filho, hoje minha filha é forte, saudável e muito disso é por conta da amamentação”, lembra Ana Luíza Vieira, mãe da Alice de quase dois anos.
“Já se comprovou, cientificamente, que crianças que são amamentadas por suas mães, têm um desenvolvimento melhor, além do nível de inteligência ficar mais elevado. Isso em razão das trocas afetivas que acontecem durante o ato de amamentar. A importância do colo, do aconchego materno, que traduz a proteção e o amor, faz com que o trauma de sair de dentro da barriga de sua mãe seja menor, pois lá a criança estava quentinha e bem alimentada”, explica a pedagoga Jussara de Barros, da equipe Brasil Escola.
“Amamentar faz parte de tornar-se mãe. Amamentei minhas três filhas e isso fez toda diferença no nosso vínculo e, certamente no desenvolvimento delas”, reforça Juliana Feliz, mãe da Mariana, Clara e da Alice.
A UNICEF e a OMS se uniram em campanha, recomendando às mães que o sucesso para que as mesmas consigam amamentar exclusivamente, até os seis meses de vida da criança, é iniciar o processo de amamentação logo em seguida ao parto; não oferecer outro tipo de alimento para o bebê como água e chás; que o peito seja oferecido todas as vezes que a criança quiser, chorar ou manifestar fome; e não fazer o uso de chupetas e mamadeiras, para não acostumar a criança a uma forma mais fácil de sucção.
O Brasil possui a maior e melhor organização de bancos de leite do mundo, existem 163 unidades espalhadas por todo o território nacional.
Fonte: Portal de Direitos da Criança e do Adolescente