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E se você pudesse mudar as escolhas da sua vida? E se ao nascer de novo, refazendo sua trajetória, pudesse mudar o destino de outras pessoas e até o curso da história?

É esse fascinante jogo com o tempo que permeia a narrativa de Ursula, a personagem principal de “O Fio da Vida”, livro da escritora britânica Kate Atkinson.

Vencedor do Costa Book Prize, O fio da vida transformou-se em fenômeno de crítica e de público. Além de ter ficado por mais de um ano na lista dos mais vendidos na Inglaterra e nos EUA, foi eleito o melhor livro do ano pela revista Time, um dos cinco melhores romances de 2013 pelo jornal The New York Times, o melhor livro do ano pelo jornal The Independent e um dos 10 melhores livros do ano pelos jornais Guardian e USA Today e pelos sites Salon, Amazon e The Daily Beast.

Na trama, Ursula, que nasce em 1910, parece viver em um eterno déjà-vu. Às vezes, sabe o que alguém vai dizer antecipadamente. Ou prevê um incidente banal que vai acontecer. Fica confusa entre o que é real ou não.

Sua família vive no interior da Inglaterra. Uma das criadas acha que Ursula tem um sexto sentido. A tia a considera uma pequena vidente. A mãe chega a dizer que Ursula é uma estranha no ninho. E o psiquiatra, dr. Kellet, comenta sobre reencarnação quando ela tem dez anos. Ele explica que seu cérebro pode ter uma pequena imperfeição, que a leva a pensar que esteja repetindo experiências, morrendo e renascendo, apesar de isso não ser verdade.

A autora Kate Atkinson narra os destinos de Ursula – todo o contexto se passa entre 1910 e 1945, abarcando os dramas das duas guerras mundiais – e desenha novas perspectivas a partir de um mesmo fato. E se ele tivesse acontecido de outra maneira, qual seria o seu fim?

 

Fonte: Awebic