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NOTISERRA SC, SÃO JOAQUIM
06/12/2021 10h01 ⟳ Atualizada em 06/12/2021 às 10h01

A Assembleia Legislativa promoveu, na noite de quinta-feira (2), sessão especial em homenagem aos hospitais filantrópicos do estado de Santa Catarina. A deputada Paulinha (Sem Partido) foi a proponente da homenagem às instituições que somam mais de 140 unidades hospitalares no estado e respondem por cerca de 70% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Paulinha afirmou que a homenagem foi a forma encontrada para trazer luz ao trabalho edificado pelas mãos dos profissionais e dirigentes das unidades de saúde. “Ao longo da minha vida, tenho encontrado nos hospitais filantrópicos uma porta que, quando se abre, nunca mais e fecha, apesar das inúmeras dificuldades e sofrimentos que a causa da saúde tem proporcionado a quem se propõe a servir a esses instrumentos”, refletiu. A parlamentar reiterou seu apoio e gratidão ao segmento hospitalar filantrópico catarinense.

Para Agna Schlesting, responsável pelo Hospital de São Joaquim, a homenagem se estende a todos os colaboradores da instituição, que lutaram bravamente durante a pandemia da COVID-19. “Primeiramente gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de receber essa homenagem das mãos da Deputada Paulinha e da Bancada Catarinense dos Deputados pelo reconhecimento aos Hospitais Filantrópicos. Ofereço essa homenagem a todos os nossos Médicos e colaboradores de nosso hospital que não mediram esforços para enfrentarmos uma grande batalha da Covid 19. Agradeço também a toda comunidade joaquinense que nos ajudou tanto a mantermos nosso trabalho cada dia  com mais força e coragem” frisa Agna.

O presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado Santa Catarina, Giovani Nascimento, frisou que os hospitais filantrópicos e privados de Santa Catarina fizeram a diferença frente à pandemia, a maior adversidade da história da saúde pública mundial, na opinião dele.

Nascimento registrou preocupação com a disseminação da nova cepa de coronavírus, a Ômicron, e defendeu que a população continue adotando as medidas de prevenção. “Temos convicção de que o caminho ainda é longo para o controle da pandemia, por isso contamos com o apoio deste Parlamento e a sensibilidade do governo do Estado.” A manutenção de leitos de terapia intensiva e a realização das cirurgias eletivas represadas foram as duas prioridades apontadas pelo dirigente.

Já a presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina, irmã Neusa Lucio Luiz, afirmou que os hospitais filantrópicos “têm feito esforços sobrenaturais para dar reposta ao atendimento da população catarinense”. Ela frisou que todos os profissionais, da equipe clínica aos que trabalham na higienização, merecem um grande aplauso. Conforme irmã Neusa, os gestores têm preocupação com o aumento dos custos decorrentes da pandemia e uma grande angústia de saber de onde virá o financiamento para arcar com esses custos.

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