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O mapa de risco da pandemia de Covid-19 em Santa Catarina passará por alterações a partir deste sábado (26). A dimensão “Monitoramento” será substituída por uma nova categoria, chamada “Proteção Específica”.

Ela vai considerar as taxas de aplicação das doses de reforço em idosos com 60 anos ou mais, assim como a aplicação da segundo dose ou dose único nos demais grupos.

Conforme a SES (Secretaria Estadual de Saúde), a mudança visa detectar a possibilidade de casos graves em cada região. É possível que o mapa de risco tenha uma piora generalizada pois o monitoramento, dimensão que será extinta, considera só a aplicação do esquema completo de doses.

Hoje o mapa  conta com quatro categorias: gravidade, transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção – taxa de vacinados, aumento de casos, número de mortes e taxa de ocupação  são aspectos considerados pelas categorias.

A média dos índices define a situação de cada região: moderado (azul), risco alto (amarelo), grave (laranja) e gravíssimo (vermelho). Dependendo da classificação na matriz, diferentes restrições são aplicadas aos municípios de cada área.

Novo modelo

De acordo com a pasta, o novo modelo foi apresentado no último dia 17 aos representantes do Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde) e aos gestores municipais de Saúde durante reunião da CIB (Comissão Intergestores Bipartite).

Na ocasião, os gestores pediram que a alteração fosse aplicada apenas nesta semana. Isso porque era necessário resolver problemas enfrentados no envio de dados de vacinação ao Ministério da Saúde. Alguns municípios possuem apenas sistemas próprios de registro de vacinas.

Vacinação em SC

O objetivo é chamar atenção sobre a importância da vacinação como principal medida para enfrentamento da pandemia de Covid-19, dando ênfase para a aplicação da dose de reforço para os idosos, ressalta a Secretaria de Saúde.

Segundo um estudo realizado pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022, a taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles idosos que já receberam a dose de reforço.

E o maior número de pacientes internados com a forma grave da Covid-19, a Srag (Sindrome Respiratória Aguda Grave) são idosos que ainda não receberam a dose de Reforço, que deve ser aplicada 4 meses depois da aplicação da segunda dose do esquema primário, no caso das vacinas Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer, ou 2 meses depois da dose ùnica da Janssen.