[dropcap]A[/dropcap]s condições climáticas, com registros de altas temperaturas nos primeiros dias de inverno causam preocupação para os produtores de maçã na Serra Catarinense, por conta da ausência das marcas mais baixas para alavancar a produtividade dos pomares.
Apesar do inverno na região ser rigoroso, este ano, não fez frio suficiente adequado para uma boa floração e brotação. O fator recorrente pode provocar a chamada quebra na produção prevista para fevereiro e março de 2020, e consequentemente refletir no bolso do consumidor.
Segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado, o acúmulo de horas de frio, com mínimas abaixo de 7,2°C, neste ano está três vezes menor que a média histórica.
Em São Joaquim, por exemplo, teve menos de 100 horas de frio neste ano, e dependendo da variedade, a fruta necessita de mais de 500 horas. A cidade da Serra catarinense tem mais de 2 mil pequenos e médios produtores que vivem da colheita da maçã. (Veja a tabela abaixo)
Serra tem horas de frio menor que 7,2º — Foto: NSC TV/Reprodução
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