20/08/2025 17h31 ⟳ Atualizada em 20/08/2025 às 17h31
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, por 14 votos a favor e 12 contra, um destaque apresentado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) que torna obrigatória a impressão do voto pela urna eletrônica, exclusivamente para fins de auditoria.
A medida prevê que, além do registro digital já realizado pelo sistema eletrônico, cada voto seja impresso de forma automática, depositado em compartimento lacrado da própria urna, sem contato manual do eleitor. O objetivo, segundo o autor do destaque, é reforçar a transparência e a possibilidade de conferência do resultado em eventuais auditorias.
O tema é alvo de debates recorrentes no Congresso Nacional e na sociedade. Defensores do voto impresso alegam que o mecanismo aumentaria a segurança do processo eleitoral e garantiria maior confiança nos resultados. Já críticos da proposta afirmam que a medida poderia abrir margem para questionamentos infundados e fragilizar a credibilidade do sistema, considerado seguro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com a aprovação na CCJ, o destaque segue agora para análise do plenário do Senado, onde precisará de maioria para ser incorporado ao texto principal em discussão. O assunto volta a colocar em pauta uma das discussões mais polêmicas da política nacional: o equilíbrio entre a confiança no sistema eletrônico e a adoção de mecanismos adicionais de auditoria.