Com herança genética de dois cães de busca do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), Bono é mais um filhotes da nova geração de cachorros treinados para buscas e resgates. Neto dos aposentados Ice e Malu, ele nasceu no Rio de Janeiro.
“Nós estamos criando uma linhagem própria de Labradores para busca e resgate e o Bono faz parte disso, reforça a família”, conta o presidente da Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães, coronel Walter Parizotto.
A mãe do Bono, a cadela Lua, é uma Labradora catarinense que foi doada ao Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro. Já o pai é um Labrador da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“O Bono já vem com uma carga genética de qualidade para o serviço de busca e salvamento. Apesar de isso ser uma questão de orgulho para mim como condutor, sempre fica uma carga maior de expectativa sobre o nosso trabalho, mas com o treinamento correto e dedicação ele será um ótimo cão de busca”, explica o cabo Matheus Premoli, condutor do Bono.
O binômio – dupla entre bombeiro militar e cão de busca – está na cidade de Araranguá, no Sul do Estado, em treinamento. Com apenas 5 meses de vida, o cão já demonstra aptidão durante os treinos, que não passam de grandes brincadeiras para os animais e acontecem todos os dias.
“O que é trabalho para nós, para o cão é diversão. As sessões de treinos têm que ser divertidas e prazerosas para ele”, complementa Premoli.
Um dos diferenciais dos cães de busca e resgate do CBMSC é o fato de morarem na casa dos condutores, garantindo proximidade e afeição, além de atenção diária.
Foco na certificação
Para atuar como cão de busca do CBMSC é preciso que os cães passem por provas de certificação a partir dos 18 meses de vida. Todo a dedicação do binômio é em treinamentos para estas provas. São apresentados ao filhote diferentes estilos de terrenos e situações, brincando e estimulando a curiosidade do animal.
“Quando o Bono estiver apto para o trabalho, ele encontrará diversos cenários de ocorrências, diferentes ambientes, por isso é importante o trabalho de habituação e socialização do cão diariamente“, explica o cabo.
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Melina Cauduro
Assessoria de Imprensa