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[dropcap]O [/dropcap]Grupo Intersetorial da Mulher do Governo do Estado, que discute políticas públicas para todas as catarinenses, tem mais uma parceira. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Difusão Tecnológica (Epagri) vai reforçar o grupo nas ações de combate ao feminicídio e ao enfrentamento à violência contra as mulheres.

De acordo com a coordenadora Estadual da Mulher, Aretusa Larroyd, o foco será a construção de ações estratégicas para levar informação e conhecimento para as que vivem no campo, nas comunidades distantes dos centros urbanos.

Na parceria com a Epagri, a informação sobre violência doméstica deverá ser encaminhada para as mulheres, durante o cronograma de encontros e palestras realizadas pela empresa. A unidade móvel, com o programa “Ônibus Lilás, Mulher Viver Sem Violência”, que já esteve este ano em Lages, está na lista de ações que integram esta parceria. A meta é iniciar os trabalhos em agosto, durante o mês alusivo ao aniversário da Lei Maria da Penha.

Aretusa relata que nos centros urbanos as mulheres têm mais canais para buscar informação e proteção, do que no campo.  “Nas áreas urbanas ocorrem mais denúncias de casos. Nestas regiões as mulheres têm mais acesso aos Cras, aos Creas e às delegacias para buscar proteção. No campo os mecanismos são mais distantes e muitas vezes elas não entendem como violência alguns atos que sofrem. É o que chamamos de violência silenciosa”, pontuou a coordenadora.

Segundo a Aretusa, existem diferentes formas de violência doméstica vivenciadas pelas mulheres rurais. “Não se trata apenas de violência física, mas tem a psicológica, a moral, a sexual, a sobrecarga de trabalho, a submissão entre outras coisas.

Integram o grupo representantes das secretarias de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Saúde, Educação, Justiça e Cidadania e ainda as polícias civil e militar.

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Kênia Pacheco
Assessoria de Comunicação