[dropcap]D[/dropcap]a união de forças da pecuária de corte e de criadores de ovinos para abate, nasceu em Palmeira, o Festival de Carnes. Evento realizado ano passado com sucesso absoluto e que terá sua segunda edição, dia 9 de dezembro no parque municipal de Exposições.
O lançamento do evento para imprensa e convidados acontece nesta sexta-feira (09), no Lages Garden Shopping, em paralelo ao Festival de Cervejas Artesanais, a partir das 19 horas. Degustações de cortes nobres de cordeiros e novilhos precoces criados a base de pasto serão servidos ao público para que conheça o real sabor, aroma e paladar das carnes que estão sendo produzidas em Palmeira.
“Lages é o maior mercado de consumo de carnes da região, por isso realizaremos o lançamento do festival no Garden Shopping. Outro fator é que, entre os 22 associados temos criadores em Lages, Otacílio Costa, Correia Pinto e Painel e já contamos com um rebanho de mais de 500 animais”, explica Elmison Pereira Ramos, presidente da Acop.
Um dos objetivos da ACOP é abastecer o único frigorífico especializado no abate de ovinos na Serra Catarinense, cuja planta opera em Palmeira com mais de 95% dos abates de animais vindos do Rio Grande do Sul. “Temos como meta intensificar a produção a partir do próximo ano e minimizar o abate clandestino que é um dos gargalos do setor”, salienta Elmison Ramos.
Criada em 20016, a Associação dos Criadores de Ovinos de Palmeira seguiu a esteira da Associação Palmeirense de Pecuária de Corte – APPEC, que é uma das maiores fomentadoras da Coopertropas. Hoje ao menos 40 famílias produzem terneiros com cruzamento de raças britânicas com um planejamento amparado em linhas de trabalho como a melhoria da alimentação, infraestrutura, manejo sanitário, melhoria de solo e dentre outros, melhoramento genético e reprodutivo.
Além da associação de pecuária de corte e dos criadores de ovinos, o Festival de Carnes tem apoio da prefeitura de Palmeira, Epagri e Amures. E busca inverter uma realidade de abate do frigorífico de ovinos, que recebe em média 400 animais por semana do Rio Grande do Sul, quando poderia ter essa demanda só de animais da Serra Catarinense.
Oneris Lopes
Jornalista (DRT – 4347/SC) – AMURES
Associação dos Municípios da Região Serrana