sicred
Unifique
NOTISERRA SC, SÃO JOAQUIM
24/09/2025 11h32 ⟳ Atualizada em 24/09/2025 às 11h32
Neta é presa suspeita de matar avó com mais de 50 facadas em Lages | Foto: Arquivo Rádio Clube

Uma mulher de 30 anos foi presa nesta terça-feira (23) em Lages, na Serra Catarinense, sob acusação de ter assassinado a própria avó de forma brutal. Identificada como Graziela da Silva, ela confessou o crime durante interrogatório na Delegacia de Investigação Criminal (DIC) do município.

A vítima, Ortelina Wolf, de 85 anos, foi encontrada morta no sofá de casa, no bairro Centenário, em 29 de abril deste ano. O corpo apresentava 57 golpes de faca, a maioria no rosto e no pescoço, o que impossibilitou a realização do velório com caixão aberto.

Segundo os investigadores, a neta, natural de Lages, alegou problemas pessoais com a avó como motivação para o crime. Após a confissão, Graziela foi encaminhada à Unidade Prisional de Lages, onde permanece à disposição da Justiça. Dona Ortelina era considerada uma senhora tranquila, ativa e querida pela vizinhança. A brutalidade do crime gerou revolta e consternação, principalmente pelo fato de ter sido cometido por alguém da própria família.

No dia do assassinato, familiares que haviam visto a idosa pela manhã retornaram à residência pouco antes das 13h e a encontraram já sem vida. Os ferimentos eram tão severos que, num primeiro momento, a Polícia Militar chegou a considerar a hipótese de ataque por animal. No entanto, a perícia confirmou rapidamente que se tratava de lesões provocadas por objeto cortante.

A Polícia Civil iniciou a apuração logo após o crime. Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram expedidos com parecer favorável do Ministério Público. Durante interrogatório, Graziela assumiu integralmente a autoria do assassinato, detalhando como desferiu os golpes. Os investigadores agora trabalham para esclarecer se houve premeditação e se a autora apresentava histórico de distúrbios psiquiátricos ou conflitos familiares.

Devido à gravidade dos ferimentos, especialmente no rosto da vítima, o velório foi realizado em caixão fechado, o que intensificou o sofrimento dos familiares. O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que deve divulgar novas informações conforme o inquérito avance.

Por favor, ao reproduzir esse conteúdo, use os devidos CRÉDITOS. Siga nosso insta: @NotiSerraSC.