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Enquanto a vacinação avança em Santa Catarina, com ela avança também a melhora do quadro da pandemia da Covid-19 no Estado. O novo mapa de risco divulgado na manhã deste sábado (20), traz um cenário animador.

Novo mapa de risco traz apenas 4 regiões catarinenses em risco alto para a pandemia – Foto: Divulgação/ND

Das 17 regiões catarinenses, 13 estão em “azul”, ou seja, no nível considerado moderado para a pandemia, o que representa 76% do Estado e mostra uma melhora significativa no quadro em relação ao último mapa de risco divulgado.

Da última semana até este sábado, três regiões deixaram o nível alto e passaram para o nível moderado. Na última avaliação, eram 10 no nível moderado e sete no alto. Agora, a situação é diferente, são apenas quatro na classificação amarela e 13 na azul.

As regiões Nordeste, Carbonífera, Extremo Sul catarinense e Xanxerê estão no risco alto, enquanto Alto Uruguai catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio-Oeste, Médio Vale do Itajaí, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Vale do Itapocu são considerados de nível moderado.

Segundo a SES (Secretaria de Estado da Saúde), as regiões da Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste e Vale do Itapocu, tiveram redução na taxa de  casos novos, hospitalizações e ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto, aliado ao aumento na cobertura vacinal, que resultaram numa melhora das dimensões transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção.

Por outro lado, houve uma piora nos indicadores da região Carbonífera, observados a partir do aumento na taxa de detecção de casos novos e de hospitalizações por Covid-19, resultando na piora das dimensões transmissibilidade e monitoramento.

Ocupação de leitos de UTI

A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto de pacientes com Covid-19 em Santa Catarina é de 19%. Atualmente o Estado tem ocupação de 253 leitos num total de 1.298 disponíveis, o que classifica a capacidade de atenção do Estado como nível moderado.

Em relação as regiões, somente a região Nordeste está com uma ocupação acima de 40%, com 79 leitos ocupados dos 151 leitos disponíveis (52%), sendo classificada como nível de risco grave. As regiões Oeste, Xanxerê, Extremo Oeste e Vale do Itapocu estão com taxas de ocupação de leitos de UTI entre 20 a 40%, classificados como risco alto, e as demais estão todas abaixo de 20%, classificados no nível de risco moderado.

A análise deste indicador torna possível uma melhor gestão da ocupação de leitos de UTI no estado, servindo tanto para monitorar a situação de gravidade da pandemia no estado de forma regionalizada, quanto servindo de parâmetro para a retomada das cirurgias eletivas que foram paralisadas durante o período mais crítico da pandemia.

“Todos que fazem parte do Sistema Único de Saúde Catarinense estão de parabéns pelo trabalho desempenhado ao longo deste ano, que estão se refletindo na melhora progressiva dos indicadores. As equipes municipais de vacinação, que estão diariamente imunizando a população e protegendo-a contra o Coronavírus tem sido fundamentais nesse momento. Mas também é necessário destacar o papel de toda a equipe de assistência, que vem atuando nos hospitais e postos de saúde no acolhimento, diagnóstico e tratamento dos casos suspeitos de Covid-19”, aponta o Secretário de Saúde André Motta Ribeiro.

Distribuição de leitos de UTI adulto ocupados com pacientes com Covid-19 por quantidade de leitos disponíveis e taxa de ocupação segundo Regiões de Saúde. – Foto: Reprodução/SES/NDDistribuição de leitos de UTI adulto ocupados com pacientes com Covid-19 por quantidade de leitos disponíveis e taxa de ocupação segundo Regiões de Saúde. – Foto: Reprodução/SES/ND

Como é feita a avaliação da Covid-19 em SC

mapa de risco da Covid-19 em Santa Catarina avalia quatro dimensões a respeito da doença. Com base na análise de cada região, as medidas de enfrentamento à pandemia podem ser modificadas para se tornarem mais ou menos restritas.

Entre os aspectos analisados estão a capacidade de atenção – relacionada à taxa de ocupação de leitos de UTI por pacientes com a doença – a transmissibilidade, a gravidade – na qual são analisadas a ocorrência de óbitos por Covid-19 e a tendência de internações por Síndrome Respiratória Aguda-Grave – e o monitoramento.