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Texto: Wagner Urbano/NotiserraSC

A série de ataques a igrejas em São Joaquim não se limitou à Matriz, onde um homem quebrou um dos vitrais. Recentemente, a capela do bairro Santa Paulina também foi alvo de vandalismo. O jornalismo do NotiserraSC entrou em contato com o pároco da cidade, Padre Tiago Thomas, que segundo ele, pedras foram lançadas contra os vidros da capela, e este não é o primeiro incidente do tipo.

“Já tivemos casos anteriores em que pedras foram jogadas nos vidros da capela no bairro,” relatou o Padre Tiago. “As fotos que enviei são de algum tempo atrás e, hoje, dia 22, o pedreiro que estava lá trabalhando confirmou que uma pedra quase atingiu sua cabeça. Então, hoje também tivemos pedras sendo arremessadas.”

A situação é ainda mais lamentável considerando que a capela está passando por reformas. “Estamos reformando a capela por dentro primeiro e até decidimos fechar algumas janelas para evitar que os vidros sejam quebrados novamente. Planejamos instalar a capela do Santíssimo e outras melhorias, mas isso também visa reduzir o vandalismo,” explicou o padre.

Os ataques ocorrem em horários variados, dificultando a prevenção. “A capela fica em locais estratégicos que permanecem escuros à noite, o que facilita os ataques. Hoje, por exemplo, às 8h20 da manhã, o pedreiro relatou que uma pedra foi lançada dentro da capela. Isso mostra que os vândalos não têm horário para agir,” lamentou Padre Tiago.

Além do perigo físico, como a pedra que quase atingiu o pedreiro, o vandalismo causa danos significativos. “A pedra atingiu a Pia Batismal, a até o Sacrário que está do outro lado da capela, mostrando a força com que foi lançada. Isso ocorreu na lateral maior da igreja, do lado da rua, numa estradinha que sobe ali. É uma situação triste, pois não conseguimos consertar os vidros na mesma velocidade em que são quebrados.”

As autoridades locais estão cientes dos incidentes e medidas estão sendo consideradas para proteger os locais de culto e garantir a segurança dos fiéis e trabalhadores. A comunidade de São Joaquim espera que esses atos de vandalismo cessem, permitindo que as reformas e celebrações religiosas ocorram sem interrupções.