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Na manhã de ontem, 8 de julho de 2024, a Petrobras divulgou um novo ajuste nos preços dos seus produtos. A partir de amanhã, o valor do litro da gasolina nas distribuidoras subirá de R$ 2,81 para R$ 3,01, um aumento de R$ 0,20. Além disso, o preço do botijão de gás de cozinha de 13kg também receberá um ajuste, subindo de R$ 31,60 para R$ 34,70, um acréscimo de R$ 3,10.

A petrolífera confirmou que este é o primeiro aumento do ano para a gasolina, sendo o último realizado em 21 de outubro de 2023. Apesar do ajuste, a empresa ressalta que o custo por litro ainda é menor do que era antes do ajuste na política de preços iniciada em maio de 2023. Neste período, nota-se uma desvalorização acumulada de 0,17% na gasolina tipo A.

Perspectivas financeiras com o reajuste dos combustíveis

De acordo com estudos da Warren Investimentos, espera-se que este aumento por parte da Petrobras reflita em um acréscimo de aproximadamente R$ 0,15 no preço final da gasolina nos postos. Também é provável que este ajuste impacte o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, contribuindo para a elevação da taxa inflacionária.

Adicionalmente, já foi registrado um incremento de R$ 0,05 no preço da gasolina nos últimos 15 dias, causado pelo aumento do etanol no mercado interno. Importante destacar que a gasolina C, vendida ao consumidor final, é formada por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro.

Reajustes anteriores e expectativa de mercado

Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF, destaca: “Já observamos um aumento acumulado de R$ 0,20 na gasolina desde o início do ano, considerando a adição do anidro e o aumento recente do ICMS em fevereiro.”. Segundo ele, o setor está atento às movimentações de mercado que seguirão ao recente anúncio da Petrobras.

Como os reajustes afetam o cotidiano dos brasileiros?

O aumento repetitivo no custo da gasolina e do gás de cozinha pressiona o orçamento doméstico dos brasileiros, especialmente em um cenário econômico que busca estabilidade após períodos de incerteza. A alta contínua nos preços destes insumos essenciais influencia não apenas os custos diretos para os consumidores, mas também tem um efeito cascata sobre o preço de alimentos e serviços.

A última vez que o valor do botijão de gás sofreu reajuste foi em 1º de julho de 2023, marcando apenas o terceiro reajuste desde o inicio do atual governo. Essas mudanças de preço tem efeito imediato na economia doméstica, já que o gás de cozinha é essencial para a preparação de alimentos, impactando diretamente todas as famílias, especialmente aquelas de menor renda.

Como acompanhar e reagir a essas mudanças?

Para acompanhar e reagir às mudanças nos preços da gasolina e do gás de cozinha, é importante monitorar os preços em diferentes postos de combustível, garantindo assim a compra mais econômica. Além disso, considere a possibilidade de utilizar transportes alternativos ou compartilhados para reduzir a dependência da gasolina. No uso do gás de cozinha, avalie a utilização racional, procurando maximizar seu rendimento nas atividades domésticas. Adotar essas estratégias pode ajudar a mitigar os impactos dos aumentos de preço no seu orçamento.