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[dropcap]C[/dropcap]erca de 120 gaiolas foram destruídas pela Polícia Militar Ambiental em Lages.  As jaulas construídas em madeira foram incineradas no próprio quartel, e o material em metal será prensado por uma empresa especializada num trabalho acompanhado pelos policiais ambientais.

A maior parte das gaiolas é resultado de apreensões em Lages e mantinham presas espécies nativas da região e muitas delas ameaçadas de extinção, inclusive de pássaros vindos de outros estados. Em cerca de 80% dos casos, a Polícia Ambiental chegou aos infratores por meio de denúncia da comunidade. “Quando há esse tipo de autuação, temos que apreender e destruir o instrumento do crime”, explica o comandante da PMA, major Adair Alexandre Pimentel.

Os animais mantidos em cativeiro, se em boas condições, voltam para a natureza. Quando encontrados machucados, são levados ao hospital do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) para reabilitação e posteriormente soltura.  Em outras situações são encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Florianópolis.

Penalidade

Conforme determina a Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais, combinado com o Decreto Nº 6524/2008, a multa para quem é flagrado com aves silvestres sem autorização dos órgãos competentes é de R$ 500 por individuo de espécie não constante nas listas oficias de risco ou ameaças de extinção. Já a penalidade por individuo de espécie constante de lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção é de R$ 5 mil.

Denúncia

Para denunciar esse ou qualquer outro tipo de crime ambiental, solicitar orientações ou informações, basta entrar em contato com a PMA pelo telefone 49 3221 7998.

 

Texto e fotos: Catarinas Comunicação