[dropcap]M[/dropcap]esmo não sendo atribuição da Prefeitura Municipal de São Joaquim, as máquinas voltaram com força para o trecho entre a localidade de São Francisco Xavier até a ponte das Goiabeiras, para melhorar o estado da estrada.
A Prefeitura de São Joaquim começou um trabalho em Maio, fez abertura de valetas, alargamentos e serviços mais pesados. Infelizmente, a Draga que estava empenhada no serviço acabou estragando, deixando o serviço em stand by.
O Prefeito Giovani Nunes, explica que existem dificuldades para as pessoas que trafegam na estrada. “Nós iniciamos os trabalhos de valetamento e melhorias para cascalhamento, iniciamos o serviço com material e não conseguimos mais manter, pois material é fraco e nossa Draga está até hoje na cidade sem com problemas mecânicos” explica.
Uma nova cascalheira de ótima qualidade foi encontrada, no local chamado Sapateiros nos fundos da Fazenda São Luiz, onde desde terça estão subindo o morro para poder fazer o cascalhamento da estrada geral.
O Prefeito afirma ainda, que a Prefeitura está fazendo o serviço sem nenhuma ajuda do Estado ou da União, que são os responsáveis pela rodovia. “Não temos nenhuma contra partida financeira do estado e da união para fazer nosso trabalho em uma estrada que não é Municipal, que até hoje não lembro de ter recebido tal iniciativa nos últimos tempos, nossas dificuldades são muitas, mas estamos tentando fazer o melhor” afirma.
Durante essa semana, as máquinas começaram os trabalhos na rodovia e tende fazer o cascalhamento e melhorias até na ponte.
Considerada uma importante ligação entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a rodovia Caminhos da Neve teve sua pavimentação realizada pelo 1º Batalhão Ferroviário, de Lages, concluiu a parte para a qual foi contratado com 18 quilômetros de pavimentação e 19,5 quilômetros de terraplanagem. Para completar toda a rota até na divisa com o Rio Grande do Sul faltam 11 quilômetros dos 29 quilômetros de roteiro.
A Rodovia SC-114 Caminho da Neve passou a fazer parte do Sistema Nacional de Viação. No entanto, até ser totalmente federalizada, a manutenção e conservação do trecho continua sendo do Governo do Estado.
