Texto: Wagner Urbano
Diego Nesi, presidente da Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina, está atualmente no Maranhão, onde discute detalhes do projeto Colheita Legal. O programa visa modernizar e garantir a segurança na contratação de trabalhadores para a colheita de maçã na região de São Joaquim.
Nesi compartilhou detalhes durante uma reunião com o secretário de agricultura de várias cidades, junto com representantes da assistência social e tambem ANSULBR (associação do Norte e Nordeste no Sul do Brasil). Durante o encontro, foram discutidas parcerias para realizar o cadastramento eficiente dos trabalhadores e também foram estabelecidas colaborações com empresas de turismo registradas. O objetivo é garantir que os trabalhadores se desloquem até São Joaquim de maneira segura, com seguro viagem e em conformidade com as normas estabelecidas.
O projeto, que será divulgado mais amplamente posteriormente, já foi apresentado em grupos de WhatsApp e para os associados da Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina (AMAP). Diego Nesi enfatizou a importância do projeto para toda a região produtora de maçã do estado.
O Colheita Legal será dividido em várias fases cruciais. Na primeira fase, o foco é o recrutamento e cadastramento dos trabalhadores, visando garantir a segurança e o acompanhamento adequado durante a colheita.
A segunda fase contempla o deslocamento dos trabalhadores de suas cidades de origem até a região de São Joaquim, sendo este processo feito em parceria com empresas de turismo legalizadas.
A terceira fase será dedicada ao processamento e acompanhamento dos trabalhadores no local, com a inclusão de assistência social para garantir o bem-estar dos participantes.
Por fim, a quarta fase consistirá no acompanhamento dos trabalhadores até o retorno a suas cidades de origem, fechando o ciclo do projeto.
Diego Nesi expressou otimismo em relação ao Colheita Legal, destacando-o como um projeto inovador que trará benefícios significativos para a contratação de mão de obra na região. A expectativa é de que o programa contribua para aprimorar as condições de trabalho e fortalecer a produção de maçã em Santa Catarina.