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Conhecida como a mulher do queijo na comunidade do Pericó, em São Joaquim, a agricultora Rosângela Carbonar Guedes de Souza, assumiu a produção do queijo artesanal serrano como principal atividade econômica em 2015 e em 2017 recebeu o Selo de Inspeção Municipal.
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Ela foi a primeira produtora a conquistar o registro na região de São Joaquim, que atesta a qualidade e a segurança de produtos de origem animal para o consumo humano.
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Segundo a coordenadora do Projeto Queijo Artesanal Serrano na Epagri, Andreia Meira, Rosangela já é referência por sua determinação e se destaca como empreendedora rural. “Nos projetos desenvolvidos na região acreditamos muito na mulher como agente de mudança, principalmente pela visão de futuro, capacidade de articulação e de inovação” – diz Andreia.
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Até 2015 a agricultora cultivava hortaliças orgânicas, mas decidiu escolher outra atividade que tivesse menos impacto na coluna. Uma reunião com técnicos da Epagri foi suficiente para ela decidir apostar no queijo. Hoje ela produz o queijo e faz a gestão financeira da agroindústria; o marido, Janir, é responsável pela lida com os animais.
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Eles produzem uma média de seis quilos de queijo por dia. Mas a agricultora tem planos ambiciosos: ela quer obter o selo de inspeção federal para comercializar em todo o país. Em meados de 2018 ela pretende chegar a uma produção diária de 25 quilos de queijo, trabalhando apenas com a mão de obra familiar.
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Segundo Andréia, Rosângela tem sido um dos muitos exemplos inspiradores que comprovam o potencial e a capacidade da mulher em investir na valorização dos produtos regionais e transformar a realidade, gerando renda, fortalecendo a identidade e a história da família, ampliando a esperança e as perspectivas de qualidade de vida no meio rural.
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📸@airescarmenmariga/Epagri