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Com mais de cinco horas de duração, a reunião do Coes (Centro de Operações Emergenciais em Saúde) – uma das determinações da justiça catarinense -, na tarde desta quarta-feira (17), que debate lockdown em SC dura mais de cinco horas, sem definição. Do encontro, podem sair medidas para o governo aplicar em 24h. A reunião, marcada para começar às 14h, não havia encerrado até às 19h.

Reunião que debate lockdown em SC dura mais de cinco horas, sem definição – Foto: Reprodução/NDTVReunião que debate lockdown em SC dura mais de cinco horas, sem definição – Foto: Reprodução/NDTV

Segundo fontes presentes na reunião, a maioria dos presentes é a favor de restrições regionalizadas e não a nível de Estado. A possibilidade que se firma é que as definições sejam mais localizadas, ou seja, tenham caráter regional, de acordo com as realidades diferentes do Estado.

Questionada, a assessoria de imprensa da SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que ainda era possível adiantar definições da reunião.
Durante a reunião, o ND+ tentou contato com diversos membros do Coes, entre os quais, o secretário de saúde, André Motta Ribeiro, o Superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Marques Macário, e o Superintendente de Urgência e Emergência, Diogo Bahia Losso. Nenhum deles quis antecipar os assuntos discutidos.

A reportagem também contatou a assessoria de órgãos convidados, como o MPSC, que preferiu não se manifestar por estar em reunião do Governo. O Coren/SC (Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina) informou que não participa de reuniões deliberativas e que é membro de comissões do Coes apenas.

Órgão consultivo

Segundo outra fonte presente na reunião, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, disse que decisões cabem ao Executivo Estadual, levando em consideração as variações locais dos municípios. Motta Ribeiro quis reforçar a tese de que o Coes é um órgão consultivo.
O encontro desta tarde ocorre de forma virtual, reunindo os servidores do Estado designados a participar do centro de operações e representantes das entidades convidadas, como o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina e a Fecam (Federação Catarinense dos Municípios).
Representante da Fecam no encontro, Jailson Lima disse que voltou a defender o lockdown durante a reunião, algo que, segundo ele, também fez em reunião anterior. “A situação de Santa Catarina é muito difícil e isso não é novidade para ninguém. Os atestados de óbitos estão se acumulando”, relatou.

Pandemia em Santa Catarina

Em seu mais recente boletim sobre o coronavírus, o Estado divulgou que houve mais 163 mortes por conta da doença em Santa Catarina. Além disso, mais 5.764 casos confirmados e 353 casos ativos a mais do que nas últimas 24 h. Desde o início da pandemia, 9.121 pessoas morreram por conta da doença no estado.

FONTE: NDMais