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Foto: Ascom/Cidasc

O estado catarinense está entre os maiores produtores e exportadores de mel do Brasil, além de ter a melhor produtividade por área do país, com uma média estadual de 68 kg/km², contra 4,8 kg/km² da média nacional.

Excelência em qualidade, sanidade e produtividade, assim é referenciada Santa Catarina, quando o assunto é mel e produtos das abelhas. Para manter a cadeia produtiva do mel fortalecida e promover a conformidade e a rastreabilidade na produção, além de estimular a adoção de boas práticas agrícolas em apicultura, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, por meio de ações de educação sanitária junto aos apicultores e meliponicultores catarinenses, vem conscientizando os envolvidos com a produção apícola, sobre a importância de realizar o cadastro dos apiários no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (Sigen+), da companhia.

Foto: Ascom/Cidasc

Conforme o médico veterinário e coordenador do Programa de Sanidade das Abelhas, Pedro Mansur Sesterhenn, todo o mel destinado à agroindústria para beneficiamento, obrigatoriamente, a propriedade produtora deve possuir cadastro no Órgão Oficial de Defesa Agropecuária. “Com isso, identificamos o aumento do número de cadastros de apiários em todas as regiões. Acredito que o entendimento do produtor rural sobre a importância da produção apícola para as quase 20 mil famílias catarinenses e a exigência da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), tanto para colmeias, como para as rainhas, fez com que aumentasse os cadastros das Unidades de Exploração Pecuária (UEPs) de Apis mellifera em 32,29% e as UEPS de abelhas nativas em 149,19% mesmo com a pandemia”, destaca Mansur.

Foto: Ascom/Cidasc

Como cadastrar

Para controlar e proteger a apicultura no Estado, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) exigem o cadastramento de todos os produtores de mel e de produtos das abelhas. Os apicultores catarinenses devem comparecer aos escritórios municipais da Cidasc para atualização e registro de colmeias.

O cadastro das colmeias na Cidasc é obrigatório para todos os produtores de abelhas Apis mellifera e nativas (sem ferrão).

Para cadastrar ou atualizar o registro das colmeias, os produtores rurais devem ir até o escritório da Cidasc de seu município e levar um documento de identificação válido e os dados de sua propriedade, como localização, bairro e município.

Benefícios do cadastro

O cadastro visa monitorar, evitar e controlar possíveis pragas e doenças que possam afetar as abelhas, além do atendimento e avaliação dos casos de intoxicação por agrotóxicos e do planejamento de políticas públicas para o desenvolvimento do setor produtivo. Em alguns casos, o registro das colmeias possibilita até mesmo prevenir alguns fenômenos que causam o desaparecimento de abelhas.

Movimentação

A movimentação dos animais e colmeias entre propriedades rurais deve ser acompanhada da Guia de Trânsito Animal (GTA), que pode ser emitida on-line ou pessoalmente no escritório municipal da Cidasc. Para a emissão da GTA é necessário que o produtor tenha seu cadastro sempre atualizado, na Cidasc.

Programa Sanidade das Abelhas

O Programa objetiva apoiar a apicultura e meliponicultura catarinense por meio das atividades pertinentes à defesa sanitária animal, com foco em educação sanitária, investigação epidemiológica, diagnóstico, monitoramento, controle e prevenção de pragas e doenças. Todo o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Cidasc em sanidade apícola, visa manter as colmeias saudáveis, produzindo adequadamente em quantidade e com qualidade de produtos, que possam contribuir com o relevante trabalho da polinização dos pomares, que é de suma importância para a agropecuária do Estado.

Mais informações à imprensa:
Jaqueline Vanolli