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[dropcap]S[/dropcap]anta Catarina completa, este ano, 20 anos sem vacinar contra a febre aftosa, uma das mais temidas doenças do rebanho bovino. Um fato a se comemorar, considerando que pipocam ao redor do mundo enfermidades altamente contagiosas, sem cura ou tratamento e com efeitos devastadores em diversos países. Caso atual da peste suína africana na China.

O conselheiro técnico do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Gerson Catalan, conta que tudo começou quando uma auditoria da União Europeia constatou que o estado não possuía estrutura diante das exigências sanitárias do mercado europeu, como o número de médicos veterinários e de auxiliares administrativos. “Foi então criado o instituto que, em acordo com os órgãos públicos e a iniciativa privada, deu apoio ao serviço de defesa sanitária oficial”, disse.

A coordenação do trabalho é realizada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) e o Icasa contribui para a manutenção do status sanitário por meio das barreiras fixas e móveis, vistorias nas propriedades, emissões de guias, conscientização de dos riscos e a identificação do rebanho por meio da brincagem.

O certificado como zona livre sem vacinação pela OIE veio em 2007. Outros estados e países estão se habilitando para se tornarem livres de febre aftosa sem vacinação, mas as identificações dos animais não serão feitas de maneira individual como em Santa Catarina, onde o procedimento permite rastrear e saber até onde eles nasceram.