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NOTISERRA SC, SÃO JOAQUIM
25/02/2025 08h46 ⟳ Atualizada em 25/02/2025 às 08h46

A Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina (AMAP) realizou, na tarde de segunda-feira (24), uma reunião na Câmara de Vereadores de São Joaquim para discutir os impactos das ações do setor agropecuário em âmbito federal. O encontro reuniu entidades e lideranças políticas, tendo como um dos principais temas a preocupação com o possível cancelamento do Plano Safra 2024/2025 e a necessidade de fortalecer uma frente parlamentar para defender a produção de maçãs no país.

A presidente da AMAP, Sheila Forgerine Zanete, destacou a importância da mobilização das autoridades locais em defesa dos produtores rurais de São Joaquim e região. “Nosso objetivo é buscar soluções e estratégias para evitar prejuízos ao desenvolvimento da produção agrícola e à economia local. Queremos, junto com lideranças locais e de outras cidades da região, criar uma frente parlamentar para defender o cultivo da maçã”, afirmou.

O vice-prefeito de São Joaquim, Fernando Costa, também participou do encontro e ressaltou sua preocupação com a forma como será votada a Lei Orçamentária Anual (LOA). Segundo ele, existe o risco de cortes que podem afetar diversos setores, incluindo a agricultura. “Já conversei com deputados aliados que estão atentos à votação da LOA. Precisamos garantir que os recursos sejam aprovados de forma justa, para que não falte dinheiro nas áreas essenciais do Brasil, principalmente na agricultura. A administração municipal é parceira e estará ao lado dos produtores e entidades nessa luta”, declarou Costa.

A presença de vereadores, do secretário de Agricultura e de representantes de entidades do setor foi considerada essencial para a discussão de alternativas e a definição de ações concretas em defesa da fruticultura na região.

Apesar das incertezas, na noite de segunda-feira (24), o Governo Federal editou a Medida Provisória 1.289, que abre um crédito extraordinário de R$ 4,17 bilhões para garantir a execução do Plano Safra 2024/2025. Ainda assim, os produtores seguem apreensivos, pois avaliam que os recursos podem ser insuficientes para atender às demandas do setor.

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