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As ruas de São Joaquim guardam histórias que remontam a tempos de simplicidade e funcionalidade. Entre elas, uma em particular se destaca por sua importância histórica e o charme de suas construções antigas. As casas dessa rua eram, sem exceção, de construção simples e térrea. Os passeios junto às casas eram feitos de pedras largas e planas, variando em tamanho e apenas assentadas no chão, conferindo um toque rústico e artesanal ao cenário. O leito da rua era de terra batida, típico das vias daquela época.

Em primeiro plano, à direita do leitor, destaca-se a casa onde funcionava a Agência dos Correios, um ponto crucial para a comunicação da época. Logo ao lado, situava-se a Coletoria Federal, propriedade de Jovenal da Silva Mattos, que foi o primeiro coletor federal de São Joaquim. Esse imóvel, que desempenhava um papel essencial na administração tributária da região, permanece em pé até hoje, embora com algumas modificações.

Caminhar por essa rua é como fazer uma viagem no tempo, onde cada pedra do passeio e cada tijolo das casas conta uma história de um período em que a simplicidade ditava o ritmo da vida. A preservação dessas construções não é apenas uma forma de manter viva a memória de São Joaquim, mas também um tributo aos que ajudaram a construir a história da cidade.

Esta rua, com suas casas de construção simples e histórias ricas, continua a ser um marco de São Joaquim, convidando moradores e visitantes a apreciarem a herança cultural e histórica que ela representa. A cada passo, somos lembrados da importância de preservar nossas raízes, enquanto seguimos construindo o futuro.

A casa que outrora abrigou a Coletoria Federal ainda pertence à família de Teófilo Mattos, mantendo viva a conexão com o passado. Atualmente, o imóvel passou por adaptações e abriga um estabelecimento comercial, evidenciando a capacidade de evolução e adaptação dos espaços históricos às necessidades modernas.