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A empresa japonesa SkyDrive Inc. do grupo Toyota informou que concluiu com sucesso um teste tripulado do seu carro voador SD-03. O carro foi controlado pelo piloto, mas um sistema de comando remoto monitorava o desempenho da aeronave para a equipe técnica .

“Queremos criar uma sociedade onde os carros voadores sejam um meio de transporte acessível e conveniente onde as pessoas possam experimentar um modo de vida novo, seguro e confortável”, disse o CEO da empresa, Tomohiro Fukuzawa.

O SD-03 é o menor veículo voador elétrico para decolagem e pouso vertical do mundo. Ele requer tanto espaço no solo quanto dois carros, disse o comunicado, esclarecendo que hoje a aeronave pode voar por apenas dez minutos, mas em breve atingirá 30 minutos.

Fuzukawa acrescentou que o carro voador será lançado em 2023. “Dos mais de 100 projetos de carros voadores no mundo, apenas alguns tiveram sucesso em levar só uma pessoa a bordo” Ele disse que projeto SkyDrive começou numa startup chamada Cartivator em 2012, financiada pela Toyota, Panasonic e Bandai Namco.

Para o diretor da ENERCONS, Ivo Pugnaloni, empresa de consultoria e projetos em energia renovável, os veículos elétricos voadores como SD-03 indicam que gerar eletricidade com petróleo, gás ou carvão já passou. “No Sul do Brasil já estamos produzindo energia usando quedas d’água, vento, sol e biomassa. Em breve serão milhares de veículos elétricos terrestres e já em 2023, veículos voadores. Todos precisarão de energia elétrica para abastecimento nas estradas e cidades”, disse.

Segundo Pugnaloni, que foi diretor da Copel, milhares de empresários já geram energia elétrica em suas propriedades, extraindo-a da natureza, sem prejudicá-la, usando a fonte mais adequada a cada caso.

“Produzir energia com combustíveis de custo zero é o negócio que já começou com pequenas hidroelétricas, solares, eólicas e biomassa, nas propriedades rurais de nossas famílias, sem afetá-las negativamente. Muito ao contrário, a geração renovável ocorre quase sempre em paralelo com os reservatórios de água potável para consumo, irrigação, esportes, lazer, piscicultura, pecuária, lavoura, fruticultura. Já temos tecnologia para gerar energia elétrica e ao mesmo tempo para tornar a Terra menos dependente de petróleo. E produzindo alimentos ao mesmo tempo, usando as mesmas infraestruturas de produção”, completou.