sicred
Unifique

[dropcap]M[/dropcap]ãe de um bebê prematuro de 34 semanas e residente em Otacílio Costa, Joyce Pereira da Silva, 26 anos, tem utilizado a Casa Mãe Tereza, em Lages, para ficar mais próxima do filho, internado na UTI Neonatal do Hospital Tereza Ramos (HTR). O espaço está aberto desde o dia 19 de dezembro de 2017 para acolher gestantes, puérperas e bebês da região da Serra Catarinense.

Joyce visita o filho Ryan no HTR a cada três horas para amamentá-lo e, para não precisar se deslocar entre Otacílio Costa e Lages todos os dias, conta com o conforto da Casa Mãe Tereza, onde também participa dos programas de saúde relacionados à maternidade, como a Rede Cegonha. “Não sei como iria fazer se não tivesse a Casa Mãe Tereza para eu ficar. Está sendo bem bom”, avalia.

A sede da Casa Mãe Tereza, em frente ao HTR, foi escolhida por estar localizada estrategicamente em um raio de 500 metros do hospital, como é preconizado pelo Ministério da Saúde. O local é utilizado por gestantes, que necessitam de vigilância frequente das condições de saúde em regime ambulatorial, puérperas (mães em situação de resguardo ou quarentena), e bebês, dos municípios da Serra Catarinense, inclusive, Lages.

Assim, podem estar próximas ao hospital para realização do parto, ou acompanhar o bebê recém-nascido em casos de internação na UTI Neo Natal e berçário, garantindo também uma amamentação adequada. “O objetivo da casa não é só apoiar as mães, mas também as gestantes que vem para a maternidade quando não está bem na hora do trabalho de parto”, explica a enfermeira obstetra, responsável pela Rede Cegonha no HTR, Maiura Rosa

Vale destacar que a inclusão da gestante, do recém-nascido e das puérperas é feita pelo estabelecimento hospitalar ao qual a gestante ou puérpera está vinculada e também a partir de demanda das Redes de Atenção Básica ou de Atenção Especializada, de acordo com os critérios estabelecidos entre secretarias municipais de saúde e a coordenação da casa Mãe Tereza.

O novo espaço conta com quartos mobiliados com camas e berços, sala de estar, banheiro, lavanderia e uma cozinha disponível para apoio dessas mães. O espaço físico foi totalmente adequado para a prestação do serviço, reforma esta que foi submetida aos trâmites burocráticos, como licitação, e técnicos, como análise de viabilidade de adequação da estrutura para fins assistenciais, em um trabalho da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages em parceria com a direção do Hospital Tereza Ramos.

Uma equipe multiprofissional, já capacitada, faz o monitoramento das gestantes e também atendimento ambulatorial. Esta equipe é composta por coordenadora, enfermeiras obstetras, médicos obstetras, técnicas de enfermagem e zeladoria. “É mais um serviço prestado pelo Hospital Tereza Ramos, com todo o carinho, atenção e cuidado que as nossas mães e gestantes merecem” completa a diretora do Hospital Tereza Ramos, Beatriz Montemezzo.

Informações adicionais para imprensa

Cristiano Rigo Dalcin