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A presença do mosquito Aedes aegypti tem sido um desafio em muitos municípios de Santa Catarina, no entanto, até o momento, São Joaquim permanece sem registros da espécie. Especialistas apontam fatores como mudanças climáticas, ocupação urbana desordenada, falta de saneamento básico e manutenção de criadouros como possíveis impulsionadores para a dispersão do mosquito no estado.

Para garantir a prevenção e controle das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, o município de São Joaquim elaborou um Plano de Contingência. O secretário de Saúde, José Teodoro de Sena Amaral, enfatiza a realização de fiscalizações periódicas em diferentes pontos da cidade para detectar a presença do mosquito.

No caso de pacientes com suspeita dessas doenças, o Hospital de Caridade Coração de Jesus em São Joaquim é o primeiro local de atendimento. Lá, são realizados exames clínicos e laboratoriais, e os pacientes com sinais de gravidade são mantidos em observação para receberem hidratação e outros cuidados necessários. Casos graves podem ser transferidos para unidades especializadas através da Central de Regulação de Urgência e Emergência.

Embora São Joaquim não tenha registrado casos autóctones dessas doenças, a mobilidade da população, especialmente durante a temporada de safra de maçã, resultou em algumas coletas de exames para dengue em 2023. Dessas coletas, duas apresentaram resultado negativo e uma positiva, ressaltando que nenhum paciente foi infectado localmente.

O Plano de Contingência desenvolvido pela cidade propõe estratégias para organizar ações emergenciais e garantir a prontidão diante de possíveis casos. A iniciativa visa proteger a população e manter o município livre da infestação do Aedes aegypti, ressaltando a importância da vigilância contínua e do engajamento da comunidade na prevenção dessas doenças transmitidas por mosquitos.

Texto: Wagner Urbano – Jornalista