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Tomados de surpresa pelo Decreto n° 19.100 de Lages, anunciado neste domingo pelo prefeito Antônio Ceron, os demais prefeitos da Amures decidiram em assembleia geral na manhã desta segunda-feira (08), manter as atividades comerciais em funcionamento com restrições. Assim como levar um apelo ao governo do Estado pela abertura de novos leitos do Hospital Tereza Ramos, manter as aulas presenciais e recomendação de tratamento precoce.
O presidente da Amures prefeito de Capão Alto Tito Pereira Freitas, fará contato com o prefeito de Lages no início da tarde para explicar os motivos das decisões dos demais prefeitos. “A realidade de Lages é diferente da nossa no interior. Somos solidários aos Ceron, mas não podemos fechar e seguir as mesmas restrições”, comentou Tito Freitas.
Ainda hoje, será produzido documento a ser enviado ao governador Carlos Moises apelando para que abra a ala nova do Tereza Ramos. São 96 leitos em dois pisos, sendo que um dos andares está praticamente equipado. Diante de uma situação quase de “calamidade”, o presidente da Amures recomenda aos colegas prefeitos prudência nas decisões.
O prefeito de São Joaquim Giovani Nunes, também se comprometeu de conversar com o governador e pedir que visite Lages esta semana e autorize o funcionamento da nova ala do Tereza Ramos. Os prefeitos chegaram a sugerir que podem deslocar pessoal dos municípios, numa “Força Tarefa” na tentativa de superar o impasse de falta de profissionais.
O prefeito Antônio Ceron não participou da reunião com os demais prefeitos, por estar reunido com o Comitê de Crise de Lages. A preocupação maior é que Lages estando com sistema em colapso, os demais municípios não têm para onde mandar paciente graves. E sentem que a pressão no sistema de saúde local está aumentando a cada dia. Desde sábado, os municípios estão em apoio com ambulâncias e equipe técnica para o translado de pacientes dentro de Lages e para outros municípios.
Todos os prefeitos se manifestaram na reunião e foram unanimes em manter funcionamento do comércio sob medidas restritivas. Da mesma forma as aulas continuam no sistema híbrido. Assim como recomendam o tratamento precoce como forma de conter o estrangulamento na rede de saúde.
Com informações da AMURES